segunda-feira, 26 de agosto de 2013

GESTÃO DE CUSTOS NA EDUCAÇÃO

C
om a evolução tecnológica proporcionando o encurtamento das distâncias, os mercados passaram a ser mais exigentes e competitivos, e as organizações empresariais adotaram métodos mais eficientes e eficazes de gestão, com o objetivo de buscar condições mais apropriadas para a tomada de decisão.


A partir da revolução industrial, as técnicas administrativas avançaram muito e, de alguma forma, os métodos de custeio passaram a ser empregados como apoio ao controle dos estoques de produtos.

Desde então, a demanda por serviços, com melhor qualidade e a preços menores, têm proporcionado avanços consideráveis nos sistemas de custeio, tornando-os indispensáveis para o planejamento, o controle e a tomada de decisão.

Com o crescimento e o acirramento da competição no segmento de ensino, sobretudo o privado superior, houve a necessidade de se adequar ou adotar boas práticas de governança.

A tecnologia da informação colocou à disposição das empresas, modernos sistemas de gerenciamento. São os chamados Sistemas Integrados de Gestão Empresarial – SIGE,   ou  Enterprise   Resource   Planning – ERP, que proporcionam maior confiabilidade dos dados, com possibilidades de monitoramento em tempo real, e diminuição do retrabalho. Vários destes sistemas contemplam módulos de cálculos e controle de custos.  Com o SIGE ou ERP, todas as áreas da organização são integradas, desde as compras, passando pelo almoxarifado, chegando até mesmo à área de marketing, que pode fazer uso das informações para criação ou redirecionamento de suas ações.

Por outro lado, implantar um sistema de custeio em IES - Instituição de Ensino Superior, até pela dificuldade de se fazer benchmarking, haja vista a escassez de literatura e boas referências, torna-se um desafio e tanto. Além do mais, os departamentos acadêmicos apresentam relativa autonomia, e poucos membros da administração têm experiências no setor privado. Normalmente, as IES utilizam orçamentos para controlar os gastos departamentais, mas raramente vinculam seus gastos com a necessidade de geração de resultados.

Os gestores de empresas devem trabalhar com planejamento e orçamento financeiro, condições básicas para o controle dos negócios. Por meio destas ferramentas, eles conhecem seus limites e orientam o rumo da empresa, reduzindo os riscos e as incertezas do negócio. O orçamento é uma ferramenta estratégica que regula o que pode e o que não ser feito na organização.

O controle dos custos e das despesas torna-se, portanto, um instrumento imprescindível para gerenciar e atingir os objetivos e dar viabilidade ao empreendimento. Conhecer, comparar e controlar a evolução dos custos e das despesas é aumentar a competitividade, a rentabilidade e a sustentabilidade da empresa.

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