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a evolução tecnológica proporcionando o encurtamento das distâncias, os
mercados passaram a ser mais exigentes e competitivos, e as organizações
empresariais adotaram métodos mais eficientes e eficazes de gestão, com o
objetivo de buscar condições mais apropriadas para a tomada de decisão.
A
partir da revolução industrial, as técnicas administrativas avançaram muito e, de
alguma forma, os métodos de custeio passaram a ser empregados como apoio ao
controle dos estoques de produtos.
Desde
então, a demanda por serviços, com melhor qualidade e a preços menores, têm
proporcionado avanços consideráveis nos sistemas de custeio, tornando-os
indispensáveis para o planejamento, o controle e a tomada de decisão.
Com
o crescimento e o acirramento da competição no segmento de ensino, sobretudo o
privado superior, houve a necessidade de se adequar ou adotar boas práticas de
governança.
A
tecnologia da informação colocou à disposição das empresas, modernos sistemas de
gerenciamento. São os chamados Sistemas Integrados de Gestão Empresarial –
SIGE, ou Enterprise Resource
Planning – ERP, que proporcionam maior confiabilidade dos dados, com
possibilidades de monitoramento em tempo real, e diminuição do retrabalho.
Vários destes sistemas contemplam módulos de cálculos e controle de
custos. Com o SIGE ou ERP, todas as
áreas da organização são integradas, desde as compras, passando pelo
almoxarifado, chegando até mesmo à área de marketing, que pode fazer uso das
informações para criação ou redirecionamento de suas ações.
Por outro lado, implantar
um sistema de custeio em IES - Instituição de Ensino Superior, até pela dificuldade
de se fazer benchmarking, haja vista a escassez de literatura e boas
referências, torna-se um desafio e tanto. Além do mais, os departamentos
acadêmicos apresentam relativa autonomia, e poucos membros da administração têm
experiências no setor privado. Normalmente, as IES utilizam orçamentos para
controlar os gastos departamentais, mas raramente vinculam seus gastos com a
necessidade de geração de resultados.
Os gestores de empresas devem
trabalhar com planejamento e orçamento financeiro, condições básicas para o
controle dos negócios. Por meio destas ferramentas, eles conhecem seus limites
e orientam o rumo da empresa, reduzindo os riscos e as incertezas do negócio. O
orçamento é uma ferramenta estratégica que regula o que pode e o que não ser
feito na organização.
O controle dos custos e
das despesas torna-se, portanto, um instrumento imprescindível para gerenciar e
atingir os objetivos e dar viabilidade ao empreendimento. Conhecer, comparar e
controlar a evolução dos custos e das despesas é aumentar a competitividade, a
rentabilidade e a sustentabilidade da empresa.
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